Secretaria de Educação Cultura e
Desporto
Praça 29 de Dezembro nº 57
Departamento de Ensino
ROTEIRO
DE FEVEREIRO
SEMED
CORTÊS:
O
ALUNO NO RESGATE DA CULTURA
CARNAVALESCA
DE PERNAMBUCO
Secretária de Educação:Maria Rozivânia
Equipe Pedagógica:
Ana
Kelly
Diana
Carla
Gerlane
Santos
Valdinere
Alves
Cortês
2017
SEMED
CORTÊS:
O
ALUNO NO RESGATE DA CULTURA
CARNAVALESCA
DE PERNAMBUCO
Justificativa
O
carnaval é uma festa tradicional e cultural em nosso País, e tem um destaque
maior em nosso Estado; uma das festas mais esperada por grande parte da
população, devido à alegria, ao colorido, a musicalidade e a magia presente nos
blocos de rua. Tendo em vista toda essa peculiaridade desta festa popular,
elaboramos este projeto que tem por finalidade resgatar essa riqueza cultural
através dos nossos alunos e comunidade, de forma integrada com os conteúdos curriculares.
Objetivo Geral
·
Resgatar a riqueza cultural existente em
nosso Estado, fazendo uma articulação com os conteúdos ministrados em sala de
aula.
Objetivos Específicos:
·
Conhecer o Carnaval Pernambucano
mediante suas tradições;
·
Reconhecer o Carnaval de Pernambuco como
uma manifestação cultural brasileira;
·
Identificar as tradições carnavalescas existentes
em nosso Estado;
·
Correlacionar os conteúdos ministrados
em sala de aula a temática abordada.
Metodologia
·
Ler, interpretar e produzir texto;
·
Explorar marchinhas carnavalescas;
·
Realizar pesquisas acerca do carnaval
pernambucano;
·
Desenvolver atividades de pintura,
recorte e colagens de acordo com o tema;
·
Expor trabalhos confeccionados;
·
Confeccionar máscaras, adereços e
fantasias carnavalescas.
Público alvo:
Alunos da Rede Pública Municipal de Ensino
Duração:
13 á 24 de Fevereiro
Culminância:
Desfile pelas principais ruas da cidade.
Avaliação:
A
avaliação será contínua mediante abordagem do tema, a participação e execução
do projeto.
Tradições
Carnavalescas de Pernambuco
MARACATU
O
Maracatu é um ritmo musical e dançante, oriundo do Nordeste brasileiro, mais
especificamente do Estado de Pernambuco, nas cidades de Recife, Olinda e Nazaré
da Mata. Existente a mais de 500 anos é uma tradição africana trazida pelos
escravos. Caracteriza-se por ser uma dança de cortejo
associada aos reis congos. Os maracatus, tradicionalmente, surgiram e se
desenvolveram ligados às irmandades negras do Rosário e possui em sua raiz um
forte componente religioso.
CABOCLINHOS
Dança típica folclórica
que é executada durante o período carnavalesco, onde grupos se fantasiam de
índios com adornos que representam a caça e o combate. Os caboclinhos
historicamente têm relação com o culto da Jurema (árvore que produz o chá
sagrado para os ca boclos).
A Jurema é uma árvore nativa do Brasil, de caule tortuoso, cujas folhas, raízes e casca servem para uso medicinal e para o
preparo de uma bebida que, nos cultos indígenas e caboclos, integra o ritual da Jurema Sagrada.
Os componentes de um grupo de caboclinhos que vivencia a
religiosidade não desfilam no carnaval sem antes tomar a bebida de Jurema.
Os personagens dos caboclinhos são:
·
Porta-estandarte;
·
Conjunto
de três tocadores (gaita, maracas e surdo);
·
Cordões
(filas indianas) de caboclos e caboclas;
·
Grupo
de crianças ou "curumins" (do tupi kuru´mi, menino).
BONECOS GIGANTES DE OLINDA
Os Bonecos
Gigantes surgem na Europa, provavelmente na Idade Média, sob a influência dos
mitos pagãos escondidos pelos temores da Inquisição. Chegam em Pernambuco
através da pequena cidade de Belém do São Francisco no sertão do estado.
Os bonecos
surgiram da vontade de um jovem sonhador que ouvia atento as narrativas de um
padre belga sobre o uso de bonecos nas festas religiosas da Europa.
O primeiro
boneco foi às ruas da pequena cidade durante o carnaval de 1919, com o
surgimento do personagem Zé Pereira, confeccionado em corpo de madeira e cabeça
em papel machê, somente no ano de 1929 resolveram criar sua companheira, boneca
esta batizada com o nome de Vitalina.
FREVO
O frevo é um ritmo musical e uma dança brasileira com origem no estado de Pernambuco, misturando marcha, maxixe, dobrado e elementos da capoeira.
O Frevo surgiu em Pernambuco, entre o fim do século XIX e o
início do século XX, primeiramente como um ritmo carnavalesco, nascido dos
maxixes, dobrados, polcas e marchinhas de carnaval. O frevo originalmente não
tem letra, é só tocado por uma banda.
O nome frevo tem origem na palavra ferver,
que na pronúncia popular virou “frever”. O significado é o mesmo de fervura, ou
seja, agitação, rebuliço. O termo foi usado pela primeira vez em 1908, em um
Jornal chamado Pequeno.
Nos anos 30, o frevo foi dividido em três ritmos:
ü Frevo-de-Rua: É o frevo completamente instrumental,
feito exclusivamente para dançar. A música do Frevo-de-Rua pode ter: notas
agudas (frevo-coqueiro), predominância de pistões e trombones (frevo-abafo) e
introdução de semicolcheias (frevo-ventania).
ü Frevo-de-Bloco: Originada das serenatas realizadas paralelamente
ao carnaval, no início do século. A orquestra de Pau e Corda é composta de
banjos, violões, cavaquinhos e recentemente vem sendo utilizado também o
clarinete.
ü Frevo-Canção: Frevo mais lento, com algumas
semelhanças em relação à marchinha carioca. É composto por uma introdução e uma
parte cantada, terminando ou começando com um refrão.
MARCHAS CARNAVALESCAS
Marcha
de Carnaval, também conhecida como "marchinha de
carnaval", é um gênero de música popular que foi predominante no carnaval dos brasileiros dos anos 20 aos anos 60 do século XX, altura em que começou a ser substituída
pelo samba enredo em razão de que as escolas de
samba não queriam pagar os altos preços cobrados pelos compositores musicais.
No entanto, no Rio de Janeiro e em diversas cidades do Brasil,
as centenas de blocos carnavalescos que anualmente desfilam durante o carnaval
continuam, a cada ano, lançando novas marchinhas e revivendo as antigas.
Algumas marchinhas carnavalescas:
ü Apareceu a Margarida
ü As Pastorinhas
ü As águas vão rolar
ü Bandeira branca
ü Cidade maravilhosa
ü Me dá um dinheiro aí de Ivan
Ferreira, Homero Ferreira e Glauco Ferreira
ü Ô balancê
ü Saca rolha
ü Sassaricando de Luiz Antônio,
Zé Mário e Oldemar Magalhães
SUGESTÕES DE ABORDAGENS
ESCOLA
|
TEMÁTICAS
|
Creche Municipal São Francisco
das Chagas
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Marchinhas Carnavalescas
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Creche Municipal Sonho de
Criança
|
Marchinhas Carnavalescas
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Escola Municipal Mário
Domingues
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Caboclinhos
|
Escola Municipal Professor
Jaequissandro Silva de Morais
|
Maracatu
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Escola Municipal
Francisca Rocha
|
Fantasias/Máscaras
|
Escolas Campesinas
|
Bonecos de Olinda (Bonecos Gigantes)
|
Escola Municipal Santo
Antônio
|
Bonecos de Olinda (Bonecos Gigantes)
|
Escola Municipal Senador
Antônio Farias
|
Bonecos Olinda (Bonecos Gigantes)
|
Escola Municipal Andréa
de Aguiar Carneiro Leão
|
Frevo
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