SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
PRAÇA 29 DE DEZEMBRO, 57.
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
1º DE MAIO-DIA DO TRABALHO
CONTO: “OS TRÊS PORQUINHOS”
(ESSE CONTO PODE SER TRABALHADO NO DIA DO TRABALHO, DE UMA MANEIRA BEM
LÚDICA, POIS FALA SOBRE AS PROFISSÕES DE PEDREIRO, CANTOR E MÚSICO).
*SUGESTÕES PARA TRABALHAR: gravuras,
máscaras, tarefinhas de pintura, hora do conto, dramatização, cd de áudio, cartazes,
etc.
ERA UMA VEZ TRÊS PORQUINHOS QUE VIVIAM COM A SUA MÃE, COMO JÁ ERAM
CRESCIDOS A MÃE DISSE-LHES QUE CHEGARA À
HORA DE CADA UM VIVER A SUA VIDA. RESOLVERAM CADA UM CONSTRUIR A SUA PROPRIA CASA.
O MAIS PREGUIÇOSO CONSTRUIU UMA CASA COM
PALINHAS, FOI O MAIS RAPIDO E ASSIM PODE
IR CANTAR E TOCAR, O SEGUINTE CONSTRUIU UMA CASA COM PAUS, TAMBEM ACABOU
RAPIDAMENTE E FOI JUNTAR-SE AO SEU IRMÃO, O TERCEIRO MAIS VOLUNTARIOSO
CONSTRUIU A SUA CASA COM TIJOLOS.
CHEGADA A NOITE CADA UM FOI PARA A SUA CASA, O LOBO MAU QUE ANDARA TODO O DIA A OBSERVA-LOS E ESTAVA FAMINTO FOI BATER Á PORTA DO PRIMEIRO PORQUINHO.
-TRUZ,TRUZ
-QUEM É- DISSE O PORQUINHO ASSUSTADO
-SOU EU O LOBO E QUERO ENTRAR, SE NÃO ABRIRES VOU SOPRAR, SOPRAR ATÉ A CASINHA VOAR.
E ASSIM O FEZ , A CASA RAPIDAMENTE VUOU, O PORQUINHO FUGIU PARA A CASA DO IRMÃO SEGUIDO DO LOBO QUE BATEU NOVAMENTE Á PORTA.
-TRUZ TRUZ
-QUEM É - PERGUNTARAM OS PORQUINHOS ASSUSTADOS
-SOU EU O LOBO E QUERO ENTRAR SE NÃO ABRIREM VOU SOPRAR, SOPRAR ATÉ A CASINHA VOAR.
ASSIM O FEZ , A CASA VUOU E OS PORQUINHOS FUGIRAM PARA A CASA DE TIJOLO DO TERCEIRO PORQUINHO, SEGUIDOS DO LOBO
-TRUZ TRUZ- VOLTOU O LOBO A BATER CADA VEZ MAIS ESFOMEADO
-QUEM É PERGUNTOU O PORQUINHO MAIS VELHO
-SOU EU, O LOBO E QUERO ENTRAR, SE NÃO ABRIRES VOU SOPRAR,SOPRAR ATÉ A TUA CASINHA VOAR.
ASSIM O FEZ, MAS A CASINHA NEM UM MILIMETRO MEXEU, O LOBO OLHOU PARA A CHAMINÉ E PENSOU QUE SERIA POR ALI QUE PODERIA ENTRAR E SUBIU AO TELHADO, MAS O PORQUINHO QUE ERA MUITO ASTUTO TINHA UM GRANDE CALDEIRÃO COM ÁGUA A FERVER, QUANDO O LOBO ENTROU CAIU DIRECTAMENTE DENTRO DO CALDEIRÃO DANDO UM SALTO TÃO GRANDE QUE FOI PARAR AO MEIO DA FLORESTA E ATÉ HOJE NUNCA MAIS NINGUEM OUVIU FALAR NO LOBO MAU.
CHEGADA A NOITE CADA UM FOI PARA A SUA CASA, O LOBO MAU QUE ANDARA TODO O DIA A OBSERVA-LOS E ESTAVA FAMINTO FOI BATER Á PORTA DO PRIMEIRO PORQUINHO.
-TRUZ,TRUZ
-QUEM É- DISSE O PORQUINHO ASSUSTADO
-SOU EU O LOBO E QUERO ENTRAR, SE NÃO ABRIRES VOU SOPRAR, SOPRAR ATÉ A CASINHA VOAR.
E ASSIM O FEZ , A CASA RAPIDAMENTE VUOU, O PORQUINHO FUGIU PARA A CASA DO IRMÃO SEGUIDO DO LOBO QUE BATEU NOVAMENTE Á PORTA.
-TRUZ TRUZ
-QUEM É - PERGUNTARAM OS PORQUINHOS ASSUSTADOS
-SOU EU O LOBO E QUERO ENTRAR SE NÃO ABRIREM VOU SOPRAR, SOPRAR ATÉ A CASINHA VOAR.
ASSIM O FEZ , A CASA VUOU E OS PORQUINHOS FUGIRAM PARA A CASA DE TIJOLO DO TERCEIRO PORQUINHO, SEGUIDOS DO LOBO
-TRUZ TRUZ- VOLTOU O LOBO A BATER CADA VEZ MAIS ESFOMEADO
-QUEM É PERGUNTOU O PORQUINHO MAIS VELHO
-SOU EU, O LOBO E QUERO ENTRAR, SE NÃO ABRIRES VOU SOPRAR,SOPRAR ATÉ A TUA CASINHA VOAR.
ASSIM O FEZ, MAS A CASINHA NEM UM MILIMETRO MEXEU, O LOBO OLHOU PARA A CHAMINÉ E PENSOU QUE SERIA POR ALI QUE PODERIA ENTRAR E SUBIU AO TELHADO, MAS O PORQUINHO QUE ERA MUITO ASTUTO TINHA UM GRANDE CALDEIRÃO COM ÁGUA A FERVER, QUANDO O LOBO ENTROU CAIU DIRECTAMENTE DENTRO DO CALDEIRÃO DANDO UM SALTO TÃO GRANDE QUE FOI PARAR AO MEIO DA FLORESTA E ATÉ HOJE NUNCA MAIS NINGUEM OUVIU FALAR NO LOBO MAU.
13
DE MAIO-ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA
No dia 13 de maio comemoramos
a Abolição da Escravatura do Brasil, um episódio de nossa história. Podemos
trabalhar também o cotidiano dos escravos negros(onde viviam, o que comiam,
como se divertiam, o esquema do trabalho, os castigos, as fugas, etc).
Trabalhe esta brincadeira com a criançada!
Música:
Escravos de Jó jogavam caxangá
Tira, põe, deixa ficar…
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Como brincar:
1. Sentadas em roda, cada criança deve ter uma caixinha de fósforo;
2. Enquanto canta, cada criança passa a caixinha para o colega ao lado, fazendo movimentos conforme a letra:
Os escravos de Jó jogavam caxangá (vai passando para o colega ao lado);
Tira (levanta o objeto), põe (põe na sua frente na mesa), deixa ficar (aponta para o objeto na frente e balança o dedo);
Guerreiros com guerreiros fazem zigue (passa para o colega ao lado), zigue (volta o objeto para sua frente), zá (passa para o colega).
3. Na primeira vez, a letra é cantada normalmente. Na segunda vez, a letra é substituída por lálá lálálá… e, por último, as crianças fazem todos os movimentos da brincadeira, porém sem cantar a música.
4. Sai da brincadeira aquele que errar um movimento.
Música:
Escravos de Jó jogavam caxangá
Tira, põe, deixa ficar…
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Como brincar:
1. Sentadas em roda, cada criança deve ter uma caixinha de fósforo;
2. Enquanto canta, cada criança passa a caixinha para o colega ao lado, fazendo movimentos conforme a letra:
Os escravos de Jó jogavam caxangá (vai passando para o colega ao lado);
Tira (levanta o objeto), põe (põe na sua frente na mesa), deixa ficar (aponta para o objeto na frente e balança o dedo);
Guerreiros com guerreiros fazem zigue (passa para o colega ao lado), zigue (volta o objeto para sua frente), zá (passa para o colega).
3. Na primeira vez, a letra é cantada normalmente. Na segunda vez, a letra é substituída por lálá lálálá… e, por último, as crianças fazem todos os movimentos da brincadeira, porém sem cantar a música.
4. Sai da brincadeira aquele que errar um movimento.
DIA
DAS MÃES-2º DOMINGO DE MAIO
POEMAS EM HOMENAGEM AS MÃES
*Dia das Mães*
Hoje é teu dia
mãezinha
Tenho tanto orgulho de ti
Que meu coração sorriu
Quando chegou a noitinha
Ansiosa para amanhecer
Ofertar uma flor do jardim
Dar-te um abraço assim
Bem apertado e conhecer
De tudo que fazes por mim
Pelos meus passos que guias
Meus estudos que vigias
Minha saúde e tudo em fim
Queria que fosses eterna
Para nunca mais te perder
Hoje sempre em meu querer
Minha gratidão se externa
Obrigada mamãe querida
Pelo teu dia hoje em festa
No meu pensar és floresta
Que Deus te dê longa vida
Sônia Nogueira
Tenho tanto orgulho de ti
Que meu coração sorriu
Quando chegou a noitinha
Ansiosa para amanhecer
Ofertar uma flor do jardim
Dar-te um abraço assim
Bem apertado e conhecer
De tudo que fazes por mim
Pelos meus passos que guias
Meus estudos que vigias
Minha saúde e tudo em fim
Queria que fosses eterna
Para nunca mais te perder
Hoje sempre em meu querer
Minha gratidão se externa
Obrigada mamãe querida
Pelo teu dia hoje em festa
No meu pensar és floresta
Que Deus te dê longa vida
Sônia Nogueira
Abecedário
da mamãe
♥♥♥
A - Amiga
B - Bonita
C - Carinhosa
D - Dedicada
E - Elegante
F - Feliz
G - Gentil
H - Honesta
I - Inteligente
J - Justa
L - Legal
M - Modesta
N - Natural
O - Organizada
P - Protetora
Q - Querida
R - Risonha
S - Sincera
T - Trabalhadora
U - Única
V - Verdadeira
X - Xodó
Z – Zelosa
RECEITA DE MÃE
♥♥♥
INGREDIENTES BÁSICOS:
- APROXIMAÇÃO SEM CERIMÔNIA
- MUITO CALOR NOS SENTIMENTOS
- CONVERSINHAS
- ATENÇÃO, MUITA ATENÇÃO
- ABRAÇOS APERTADOS
- BEIJOS A VONTADE
MODO DE SER:
SONHE O SONHO SEM DUVIDAR,
DEIXE O SORRISO ACONTECER,
OLHE BEM DENTRO DOS OLHOS,
NÃO POUPE ELOGIOS.
APONTE UM DEFEITO, COM JEITO.
CONTE UMA HISTÓRIA,
ACHE GRAÇA DA PIADA,
AJUDE RESOLVER O PROBLEMA.
DIGA SEMPRE:
- EU AMO VOCÊ!
RECOMENDAÇÃO:
O TEMPO DE PREPARO É FUNDAMENTAL: UMA VIDA!
E NÃO SE ESPANTE COM O RESULTADO: A MÃE MAIS
FELIZ COM CERTEZA SERÁ A SUA!
INGREDIENTES BÁSICOS:
- APROXIMAÇÃO SEM CERIMÔNIA
- MUITO CALOR NOS SENTIMENTOS
- CONVERSINHAS
- ATENÇÃO, MUITA ATENÇÃO
- ABRAÇOS APERTADOS
- BEIJOS A VONTADE
MODO DE SER:
SONHE O SONHO SEM DUVIDAR,
DEIXE O SORRISO ACONTECER,
OLHE BEM DENTRO DOS OLHOS,
NÃO POUPE ELOGIOS.
APONTE UM DEFEITO, COM JEITO.
CONTE UMA HISTÓRIA,
ACHE GRAÇA DA PIADA,
AJUDE RESOLVER O PROBLEMA.
DIGA SEMPRE:
- EU AMO VOCÊ!
RECOMENDAÇÃO:
O TEMPO DE PREPARO É FUNDAMENTAL: UMA VIDA!
E NÃO SE ESPANTE COM O RESULTADO: A MÃE MAIS
FELIZ COM CERTEZA SERÁ A SUA!
A formiguinha e a
neve
Numa certa manhã de inverno uma formiga saía para o eu trabalho diário.
Já ia longe procurar comida quando um floco de neve caiu, prendendo o seu pezinho.
Aflita, vendo que ali poderia morrer de fome e frio, a formiga olhou para o Sol e pediu:
- Sol, tu que és tão forte, derreta a neve e desprenda o meu pezinho?
E o Sol, indiferente, respondeu:
- Mais forte que eu é o muro que me tampa.
Então a pobre formiguinha disse:
- Muro, tu que és tão forte, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho? E o muro rapidamente respondeu:
- Mais forte que eu é o rato, que me rói.
A formiga, quase sem fôlego, perguntou:
- Rato, tu que és tão forte, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
E o rato falou bem rápido:
- Mais forte que eu é o gato que me come.
A formiga então perguntou ao gato:
- Tu que és tão forte, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
O gato responde sem demora:
- Mais forte que eu é o cachorro, que me persegue.
A formiguinha estava cansada e, mesmo assim, perguntou ao cachorro:
- Tu que és tão forte, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
- Mais forte que eu é o homem, que me bate.
Pobre formiga! Quase sem força, perguntou ao homem:
- Tu que és tão forte, que bate no cachorro, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
O homem olhou para a formiga e respondeu:
- Mais forte que eu é Deus, que tudo pode.
A formiga olhou para o céu e perguntou a Deus:
- Tu que és tão forte que tudo pode, desprenda o meu pezinho?
E Deus, que ouve todas as preces pediu à primavera que chegasse com seu carro dourado triunfal enchendo de flores os campos e de luz os caminhos, e vendo que a formiga estava quase morrendo, levou-a para um lugar onde não há inverno e nem verão e onde as flores permanecem para sempre.
João de Barro (Braguinha)
SUGESTÕES
DE COMO SE TRABALHAR ESSE CONTO:
*Dramatização;
*Contação da história; *Gravuras; *Fantoches; etc.
JOÃO E O PÉ DE
FEIJÃO
Era uma vez uma pobre viúva. Ela tinha
um filho muito rebelde e esbanjador. O seu pai tinha sido um homem muito rico,
até que um dia um gigante roubou sua harpa mágica e a galinha dos ovos de ouro.
O pai morreu pobre. O pouco que restou o menino acabou com tudo, por ser um grande
esbanjador.A única coisa que sobrou foi uma vaquinha. Um dia não tendo mais o que
comer, a mãe pediu ao menino:– Vá à cidade e venda nossa vaquinha para que
possamos comprar pão.
Assim o menino foi levar a vaquinha ao mercado. No caminho encontrou um açougueiro que lhe propôs:
– Troco sua vaca por uns grãos mágicos de feijão. O que acha?…João achando que fosse uma grande oferta, acabou aceitando.Quando o menino chegou a casa, a mãe ficou furiosa com a troca que o menino havia feito. Ela pegou os grãos de feijão e os jogou pela janela.A mãe foi dormir chorando porque não tinham o que comer.Na manhã seguinte, João acordou bem cedo e com muita fome. Ficou espantado quando viu um pé de feijão tão grande que chegava ao topo do céu. João que gostava de aventuras resolveu subir nele.
Depois de subir algumas horas encontrou um castelo entre as nuvens.A porta do castelo estava aberta e ele resolveu entrar. Dentro do castelo encontrou o malvado gigante dormindo. Era o mesmo gigante que
tinha roubado a harpa mágica e a galinha dos ovos de ouro. O menino foi até a outra sala do castelo e encontrou a harpa mágica e a galinha dos ovos de ouro. Quando o menino pegou a harpa e a galinha,esta começou a cacarejar e o gigante despertou com o barulho.
O gigante ainda conseguiu ver o menino fugindo. O menino desceu mais que depressa pelo pé de feijão. O gigante foi atrás, mas como não tinha a mesma agilidade, o gigante não conseguiu alcançar João. Quando João
desceu ele pegou um machado e cortou a árvore. A árvore caiu e o gigante levou um tombo muito grande. Com a queda o gigante acabou morrendo. João contou a aventura para sua mãe que ficou muito orgulhosa com a coragem do menino.De posse da harpa mágica e da galinha dos ovos de ouro, João e sua mãe nunca mais sentiram fome. Viveram felizes para sempre.
Assim o menino foi levar a vaquinha ao mercado. No caminho encontrou um açougueiro que lhe propôs:
– Troco sua vaca por uns grãos mágicos de feijão. O que acha?…João achando que fosse uma grande oferta, acabou aceitando.Quando o menino chegou a casa, a mãe ficou furiosa com a troca que o menino havia feito. Ela pegou os grãos de feijão e os jogou pela janela.A mãe foi dormir chorando porque não tinham o que comer.Na manhã seguinte, João acordou bem cedo e com muita fome. Ficou espantado quando viu um pé de feijão tão grande que chegava ao topo do céu. João que gostava de aventuras resolveu subir nele.
Depois de subir algumas horas encontrou um castelo entre as nuvens.A porta do castelo estava aberta e ele resolveu entrar. Dentro do castelo encontrou o malvado gigante dormindo. Era o mesmo gigante que
tinha roubado a harpa mágica e a galinha dos ovos de ouro. O menino foi até a outra sala do castelo e encontrou a harpa mágica e a galinha dos ovos de ouro. Quando o menino pegou a harpa e a galinha,esta começou a cacarejar e o gigante despertou com o barulho.
O gigante ainda conseguiu ver o menino fugindo. O menino desceu mais que depressa pelo pé de feijão. O gigante foi atrás, mas como não tinha a mesma agilidade, o gigante não conseguiu alcançar João. Quando João
desceu ele pegou um machado e cortou a árvore. A árvore caiu e o gigante levou um tombo muito grande. Com a queda o gigante acabou morrendo. João contou a aventura para sua mãe que ficou muito orgulhosa com a coragem do menino.De posse da harpa mágica e da galinha dos ovos de ouro, João e sua mãe nunca mais sentiram fome. Viveram felizes para sempre.
SUGESTÕES
DE COMO SE TRABALHAR ESSE CONTO:
- Desenhos livres para colorir;
- Dramatização;
- História em áudio;
- Gravuras;
- Material concreto;
- Contação da história;
CINDERELA
Era uma vez no tempo dos reis e rainhas, uma linda menina que se
chamava Cinderela.
Ela morava com a madrasta… era tão má para ela coitadinha. A madrasta
tinha duas filhas, muito egoístas e que não gostavam de trabalhar e faziam da
pobre Cinderela sua empregada…
Certo dia, Cinderela ajudou as suas irmãs a vestirem-se para um
grande baile. Baile esse em que a sua madrasta a impediu de ir, pois tinha
afazeres domésticos para terminar…
-Cinderela limpa e esfrega bem o chão - disse a irmã mais nova.
-E trata da roupa - disse a madrasta
Obrigando-a assim a fazer tantas tarefas domésticas que ela jamais
terminaria a tempo para poder ir ao baile.
Pobre Cinderela…
Cinderela tinha nos seus amigos, os ratinhos e os passarinhos o
conforto que não tinha da sua madrasta e irmãs.
Enquanto Cinderela andava triste a fazer as tarefas domésticas os
seus amigos preparavam-lhe uma grande surpresa, pois estavam inconformados com
a situação, decidindo fazer-lhe um lindo vestido para que Cinderela pudesse ir
ao baile.
Por fim, o vestido estava pronto… era lindo!
James um dos seus amiguinhos chamou-a:
-Cinderela! Vem cá! O pequeno Philipe está em apuros!
Cinderela correu desesperadamente em auxílio do pequeno amiguinho.
Chegando ao seu quarto e deparando-se com um presente para ela.
-Cinderela isto é para ti. – Disse o pequeno James.
-Oh, é tão lindo! Muito obrigada amiguinhos! Assim já poderei ir
ao baile.
-Corre Cinderela vai preparar-te, nós terminamos as tuas tarefas!
-disse o pequeno James.
Cinderela logo se preparou estava linda! Mas o que Cinderela não
esperava era que a sua madrasta e irmãs voltassem para trás e lhe rasgassem o
lindo vestido que havia sido feito com tanto carinho pelos seus amigos…
Cinderela chorou tanto, que suas lágrimas voaram e chamaram pela
sua fada madrinha.
A madrinha da Cinderela agitou e agitou a varinha.
-Varinha de Condão faz desta linda menina a mais linda do baile,
pipiri-ti-popi-ti-PUM!
E Cinderela fica ainda mais linda do que era!
-Cinderela, não te podes esquecer que tens que voltar antes de
bater as 12 badaladas, pois toda a magia terminará!
-Sim, querida madrinha! Muito, muito obrigada!
E foi para o baile num lindo coche com os seus amiguinhos que a
fada madrinha transformara.
E finalmente Cinderela chegou ao baile.
O príncipe logo se encantou com a sua beleza e convidou-a para
dançar.
O tempo passou depressa e, para surpresa dela, o relógio do
palácio começou a bater a meia-noite. Cinderela logo se lembrou do aviso da sua
fada madrinha.
Assustada, Cinderela saiu a correr deixando para trás um pequenino
sapato de cristal.
O príncipe pegou no pequeno sapato e decidiu que havia de casar
com a dona do sapatinho.
Passado uns dias, uma carta do reino chega á casa da Cinderela
anunciando a chegada do príncipe.
O príncipe procurou por todo o reino. Finalmente chegou á casa
onde morava Cinderela.
As irmãs experimentaram calçar o sapato, mas seus pés eram
demasiado grandes.
Até que chegou a vez de Cinderela, depois de muito custo, pois a
madrasta havia trancado a pobre rapariga. Mas com a ajuda dos seus amiguinhos
Cinderela conseguiu chegar a tempo de experimentar o sapatinho que por sua vez
cabia certinho no seu pé.
O príncipe ficou tão feliz por ter encontrado a sua amada que a
pediu em casamento.
E viveram felizes para sempre.
SUGESTÕES
DE COMO SE TRABALHAR ESSE CONTO:
- Desenhos livres para colorir;
- História em áudio;
- Gravuras;
- Contação da história;
O PATINHO FEIO
Era uma vez ...
Uma patinha que teve quatro patinhos muito lindos, porém quando nasceu o último, a patinha exclamou espantada:
- Meu Deus, que patinho tão feio!
Uma patinha que teve quatro patinhos muito lindos, porém quando nasceu o último, a patinha exclamou espantada:
- Meu Deus, que patinho tão feio!
Quando a mãe pata nadava com os filhos, todos os
animais da quinta olhavam para eles:
- Que pato tão grande e tão feio!
Os irmãos tinham vergonha dele e gritavam-lhe:
- Vai-te embora porque é por tua causa que toda a gente está a olhar para nós!
- Que pato tão grande e tão feio!
Os irmãos tinham vergonha dele e gritavam-lhe:
- Vai-te embora porque é por tua causa que toda a gente está a olhar para nós!
Afastou-se tanto que deu por si na outra margem. De
repente, ouviram-se uns tiros. O Patinho Feio observou como um bando de gansos
se lançava em voo. O cão dos caçadores persegui-o furioso.
Conseguiu escapar do cão mas não tinha para onde
ir, não deixava de andar. Finalmente o Inverno chegou. Os animais do bosque
olhavam para ele cheios de pena.
- Onde é que irá o Patinho Feio com este frio? Não parava de nevar. Escondeu-se debaixo de uns troncos e foi ali que uma velhinha com um cãozinho o encontrou.
- Pobrezinho! Tão feio e tão magrinho!
E levou-o para casa.
- Onde é que irá o Patinho Feio com este frio? Não parava de nevar. Escondeu-se debaixo de uns troncos e foi ali que uma velhinha com um cãozinho o encontrou.
- Pobrezinho! Tão feio e tão magrinho!
E levou-o para casa.
Lá em casa, trataram muito bem dele. Todos, menos
um gatinho cheio de ciúmes, que pensava: "Desde que este patucho está
aqui, ninguém me liga".
Voltou a Primavera. A velha cansou-se dele, porque
não servia para nada: não punha ovos e além disso comia muito, porque estava a
ficar muito grande.
O gato então aproveitou a ocasião.
- Vai-te embora! Não serves para nada!
O gato então aproveitou a ocasião.
- Vai-te embora! Não serves para nada!
A nadar chegou a um lago em que passeavam dois
belos cisnes que olhavam para ele. O Patinho Feio pensou que o iriam enxotar.
Muito assustado, ia esconder a cabeça entre as asas quando, ao ver-se
reflectido na água, viu, nada mais nada menos, do que um belo cisne que não era
outro senão ele próprio.
Os cisnes desataram a voar e o Patinho Feio fugiu
atrás deles.
Quando passou por cima da sua antiga quinta, os patinhos, seus irmãos, olharam para eles e exclamaram:
Quando passou por cima da sua antiga quinta, os patinhos, seus irmãos, olharam para eles e exclamaram:
- Que cisnes tão lindos!
(Adaptação de um conto
de Hans Christian Andersen)
SUGESTÕES
DE COMO SE TRABALHAR ESSE CONTO:
- Desenhos livres para colorir;
- Material concreto;
- História em áudio;
- Gravuras;
- Contação da história;
- Fantoches.
A BELA ADORMECIDA
Era uma vez um reino.Em um dia ensolarado e
feliz,nascia a princesa Aurora.O rei ordenou que fizessem uma grande festa celebrando
o nascimento de sua linda herdeira e convidou todas as fadas do reino.Cada fada
presenteou a princesinha com um dom:beleza, bondade, alegria, inteligência e
amor. De repente, apareceu a
bruxa Malévola,furiosa por não ter sido convidada para a festa; e lançou uma
maldição:
-Quando a princesa completar quinze anos, espetará o dedo e morrerá!
A fada Flora que ainda não tinha dado o seu presente, conseguiu modificar o feitiço dizendo:
-A princesa não morrerá, dormirá um sono profundo, até que o beijo de um príncipe a desperte.
Passaram-se os anos, a princesa crescia cada vez mais bela, cheia de bondade, alegria; tornando-se uma jovem muito inteligente e amorosa.
no dia do seu aniversário de quinze anos, ela resolveu dar um passeio sozinha. Andando pelo palácio,subiu a escada que levava para a torre e lá encontrou uma velha máquina de fiar.Aproximou-se e curiosa, por até então nunca ter visto um instrumento daqueles, resolveu tocá-lo e assim fazendo,espetou o dedo e em seguida caiu num sono profundo.
Houve um frio silêncio e no mesmo instante, todos no castelo adormeceram.O tempo passou e uma imensa floresta cresceu em volta do castelo.Muitos anos depois, em um país vizinho, um príncipe ouviu falar do misterioso reino adormecido e determinou-se à encontrá-lo.Corajoso e muito belo, o príncipe atravessou a floresta e finalmente encontrou o castelo.Entrou, e espantado viu que todos dormiam, desde os criados, os guardas,até os animais.
O príncipe também tinha ouvido falar que naquele reino do sono havia uma linda princesa.Subiu a escada da torre e ali encontrou Aurora dormindo em uma cama de ouro.Era a mais bela jovem que ele já tinha visto.O príncipe ficou tão apaixonado , que não se conteve e aproximando-se da bela adormecida, beijou-a carinhosamente.
No mesmo instante, a princesa Aurora despertou e com ela,o silêncio no castelo foi interrompido pelo canto dos pássaros, um por um no reino foi acordando, como se apenas por uma noite estivessem descansando. E assim, o feitiço de Malévola foi quebrado, dias depois, Aurora e o príncipe se casaram e foram felizes para sempre.
-Quando a princesa completar quinze anos, espetará o dedo e morrerá!
A fada Flora que ainda não tinha dado o seu presente, conseguiu modificar o feitiço dizendo:
-A princesa não morrerá, dormirá um sono profundo, até que o beijo de um príncipe a desperte.
Passaram-se os anos, a princesa crescia cada vez mais bela, cheia de bondade, alegria; tornando-se uma jovem muito inteligente e amorosa.
no dia do seu aniversário de quinze anos, ela resolveu dar um passeio sozinha. Andando pelo palácio,subiu a escada que levava para a torre e lá encontrou uma velha máquina de fiar.Aproximou-se e curiosa, por até então nunca ter visto um instrumento daqueles, resolveu tocá-lo e assim fazendo,espetou o dedo e em seguida caiu num sono profundo.
Houve um frio silêncio e no mesmo instante, todos no castelo adormeceram.O tempo passou e uma imensa floresta cresceu em volta do castelo.Muitos anos depois, em um país vizinho, um príncipe ouviu falar do misterioso reino adormecido e determinou-se à encontrá-lo.Corajoso e muito belo, o príncipe atravessou a floresta e finalmente encontrou o castelo.Entrou, e espantado viu que todos dormiam, desde os criados, os guardas,até os animais.
O príncipe também tinha ouvido falar que naquele reino do sono havia uma linda princesa.Subiu a escada da torre e ali encontrou Aurora dormindo em uma cama de ouro.Era a mais bela jovem que ele já tinha visto.O príncipe ficou tão apaixonado , que não se conteve e aproximando-se da bela adormecida, beijou-a carinhosamente.
No mesmo instante, a princesa Aurora despertou e com ela,o silêncio no castelo foi interrompido pelo canto dos pássaros, um por um no reino foi acordando, como se apenas por uma noite estivessem descansando. E assim, o feitiço de Malévola foi quebrado, dias depois, Aurora e o príncipe se casaram e foram felizes para sempre.
SUGESTÕES
DE COMO SE TRABALHAR ESSE CONTO:
- Desenhos livres para colorir;
- História em áudio;
- Gravuras;
- Contação da história;
- Fantoches;
- Fantasias;
- Dramatização;
BRANCA DE
NEVE
ERA UMA VEZ UMA LINDA
PRINCESA CHAMADA BRANCA DE NEVE. ELA VIVIA EM UM PALÁCIO COM SUA
MADRASTA, UMA RAINHA MUITO MÁ.A RAINHA, QUE ERA MUITO VAIDOSA, PERGUNTAVA TODOS
OS DIAS AO SEU ESPELHO MÁGICO:
- ESPELHO, ESPELHO MEU,
EXISTE ALGUÉM MAIS BELA DO QUE EU? O ESPELHO SEMPRE RESPONDIA:
- NÃO, MINHA RAINHA! TU ÉS
A MAIS BELA DE TODO O MUNDO! ATÉ QUE UM DIA, O ESPELHO RESPONDEU:
- SIM, MINHA RAINHA. BRANCA
DE NEVE É A MAIS BELA DESSE MUNDO!A RAINHA FICOU FURIOSA. CHAMOU UM CAÇADOR E
MANDOU QUE ELE MATASSE BRANCA DE NEVE E TROUXESSE O SEU CORAÇÃO.
O CAÇADOR QUE GOSTAVA MUITO
DE BRANCA DE NEVE FICOU COM PENA DELA E MANDOU QUE ELA FUGISSE. ELE MATOU UM
ANIMAL E LEVOU O CORAÇÃO DELE PARA A RAINHA.BRANCA DE NEVE FUGIU CORRENDO PELA
FLORESTA ATÉ ENCONTRAR UMA PEQUENA CASA. ELA ENTROU E PERCEBEU QUE TUDO QUE
ESTAVA ALI ERA PEQUENO. GOSTOU DAQUELE LUGAR E RESOLVEU DEIXAR TUDO LIMPINHO.
DEPOIS DAQUELA FAXINA, ELA
FICOU MUITO CANSADA E RESOLVEU TIRAR UMA SONECA.
QUANDO ELA JÁ ESTAVA
DORMINDO, CHEGARAM OS DONOS DA CASA. ERAM SETE ANÕEZINHOS QUE
TRABALHAVAM EM UMA MINA. SEM QUERER, ELES FIZERAM BARULHO E BRANCA DE NEVE
ACORDOU ASSUSTADA. ELES TAMBÉM SE ASSUSTARAM. MAS, LOGO VIRAM QUE ELA ERA UMA
PRINCESA DELICADA E BONDOSA.
ENTÃO, OS ANÕES CONVIDARAM
BRANCA DE NEVE PARA MORAR COM ELES. ELA ACEITOU O CONVITE E, TODOS OS DIAS,
CUIDAVA DELES COM MUITO CARINHO.ATÉ QUE UM DIA, A RAINHA DESCOBRIU QUE BRANCA
DE NEVE ESTAVA VIVA. DISFARÇOU-SE DE VELHINHA E FOI À CASA DOS ANÕES PARA ENVENENÁ-LA COM UMA
MAÇÃ.
BRANCA DE NEVE NÃO
DESCONFIOU DE NADA... ABRIU A PORTA E EXPERIMENTOU A MAÇÃ QUE A VELHINHA LHE
OFERECEU. ASSIM QUE DEU A PRIMEIRA MORDIDA, ELA CAIU PELO CHÃO. A BRUXA DEU UMA
GARGALHADA E SAIU CORRENDO.
QUANDO OS ANÕES VOLTARAM DO
TRABALHO E VIRAM BRANCA DE NEVE NAQUELA SITUAÇÃO, FICARAM MUITO TRISTES.
RESOLVERAM ENTÃO, COLOCÁ-LA EM UM CAIXÃO DE VIDRO PARA QUE ELES
PUDESSEM VÊ-LA TODOS OS DIAS.NUMA BELA MANHÃ, UM PRÍNCIPE QUE ESTAVA PASSANDO
POR ALI, VIU AQUELE LINDO ROSTO E LOGO SE APAIXONOU. DEU UM BEIJO DE
AMOR EM BRANCA DE NEVE E, ASSIM, QUEBROU O FEITIÇO DA BRUXA
MALVADA.BRANCA DE NEVE ACORDOU E ACABOU SE ENCANTANDO PELO PRÍNCIPE QUE A
PEDIU EM CASAMENTO. ELES FORAM MORAR EM UM LINDO CASTELO ONDE
VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE.
SUGESTÕES
DE COMO SE TRABALHAR ESSE CONTO:
- História em áudio;
- Gravuras;
- Contação da história;
- Fantoches;
- Fantasias;
Todas as crianças crescem, Peter Pan não! Ele mora na Terra do Nunca.Um dia junto com a Fada Sininho, foi visitar seus amigos Wendy, João e Miguel.Peter levou-os para conhecer a Terra do Nunca. Com a mágica de Sininho eles saíram voando. Avistaram o barco pirata, a aldeia dos índios e a morada dos meninos perdidos.
O Capitão Gancho viu Peter Pan e seus amigos voando e resolveu atacá-los;Peter Pan salvou Wendy antes que ela caísse no chão.
Os meninos perdidos moravam dentro de uma árvore oca. Wendy contou lindas estórias para eles. Ela gostou dos meninos.Um dia o Capitão Gancho raptou a princesa dos índios, mas Peter Pan apareceu para libertá-la. O Capitão Gancho fugiu e o Crocodilo Tic Tac quase o enguliu, mas ele escapou.Mas o Capitão Gancho não desistiu. Desta vez capturou os meninos perdidos, levou-os para o barco pirata, de lá eles seriam jogados no mar.Mas Peter Pan veio salvar os seus amigos. Lutou com Gancho e o derrubou.De volta ao lar, Wendy pediu que Peter Pan ficasse com eles, mas ele disse que não e preferiu a Terra do Nunca, assim ele nunca cresceria e poderia brincar com todas as crianças sempre.
SUGESTÕES DE COMO SE TRABALHAR ESSE CONTO:
- História em áudio;
- Reconto;
- Gravuras;
- Contação da história;
- Fantoches;
- Fantasias;
- Filme;
Pinóquio
Numa aldeia italiana vivia Gepeto, o melhor relojoeiro do mundo. Um dia construiu um boneco quase perfeito...!
-Serás o filho que não tive, e vou chamar-te Pinóquio.Nessa noite a Fada Madrinha visitou a oficina de Gepeto.
Tocando Pinóquio com a varinha mágica disse: Vou-te dar vida, boneco. Mas deves ser sempre bom e verdadeiro!
No dia seguinte Gepeto apercebeu-se que os seus desejos se tinham tornado realidade. Mandou então Pinóquio à escola, acompanhado pelo grilo cantante Pepe.No caminho encontraram a D. Raposa e a D. Gata.
- Porque vais para a Escola havendo por aí tantos lugares bem mais alegres? - perguntou a raposa.- Não lhe dês ouvidos! - avisou-o Pepe.
Mas Pinóquio, para quem tudo era novidade, seguiu mesmo as tratantes e acabou à frente de Strombóli, o dono de um teatrinho de marionetas.- Comigo serás o artista mais famoso do mundo! - segredou-lhe o astucioso Strombóli.
O espectáculo começou. Pinóquio foi a estrela, principalmente pelas suas faltas, que causaram muita risota. Os outros bonecos eram hábeis, enquanto o novo só fazia asneiras... Por isso triunfou! No final do espectáculo Pinóquio quis ir-se embora, mas Strombóli tinha outros planos.
- Ficas preso nesta jaula, boneco falante. Vales mais que um diamante!Por sorte o grilo Pepe correu a avisar a Fada Madrinha, que enviou uma borboleta mágica para salvar Pinóquio.
Quando se recompôs do susto, a borboleta perguntou-lhe aonde vivia.- Não tenho casa. - respondeu o boneco.
A borboleta voltou a fazer-lhe a mesma pergunta, e ele a dar a mesma resposta. Mas, de cada vez que mentia, o nariz crescia-lhe mais um pouco, pelo que não conseguiu enganar a Borboleta Mágica.
- Não quero este nariz! - soluçou Pinóquio.- Terás que te portar bem e não mentir! Voltas para casa e para a Escola. - disse-lhe a Borboleta Mágica.
Depois de regressar a casa, aonde foi recebido com muita alegria por Gepeto, passou a portar-se bem.
Tempos depois, de novo quando ia para a Escola, voltou a encontrar a Raposa, que o desafiou para a acompanhar à Ilha dos Jogos. Assim que entrou começaram a crescer-lhe as orelhas e a transformar-se em burro.
Aflito, valeu-lhe o grilo Pepe, que lhe disse:- Anda, Pinóquio. Conheço uma porta secreta...! Não te queres transformar em burro, pois não? Levar-te-iam para um curral!
- Sim, vou contigo, meu amigo.Ao chegarem a casa encontraram-na vazia. Por uns marinheiros souberam que Gepeto se tinha feito ao mar num bote. Como o grilo Pepe era muito esperto, ensinou Pinóquio a construir uma jangada.
Dois dias mais tarde, quando navegavam já longe de terra, avistaram uma baleia.- Essa baleia vem direita a nós! gritou Pepe. - Saltemos para a água!
Mas não puderam salvar-se ... a baleia engoliu-os.Em breve descobriram que no interior da barriga estava Gepeto, que tinha naufragado no decurso de uma tempestade.
Depois de se terem abraçado, resolveram acender uma fogueira. A baleia espirrou e lançou-os fora.- Perdoa-me papá. - suplicou Pinóquio muito arrependido.E a partir dali mostrou-se tão dedicado e bondoso que a Fada Madrinha, no dia do seu primeiro aniversário, o transformou num menino de carne e osso, num menino de verdade.
- Agora tenho um filho verdadeiro! - exclamou contentíssimo Gepeto.
SUGESTÕES DE COMO SE TRABALHAR ESSE CONTO:
- História em áudio;
- Gravuras;
- Contação da história;
- Fantoches;
- Filme;
Chapeuzinho vermelho
Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse
apelido, pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor.
Um dia, sua mãe pediu:
- Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces,
biscoitos, pãezinhos e frutas que estão na cestinha. Você poderia levar a casa
dela?
Cestinha na mesa.
- Claro, mamãe. A casa da vovó é bem pertinho!
- Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde
vai, nem pare para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um
lobo muito mau na estrada da floresta, devorando quem passa por lá.
- Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho!
E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a
vovó, e se distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber.
Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo
estava perto...
O lobo escondido atrás da árvore.
Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um
susto quando ouviu:
- Onde vai, linda menina?
- Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do
rio. E você, quem é?
O lobo respondeu:
- Sou um anjo da floresta, e estou aqui para proteger criancinhas como
você.
- Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também
disse que tem um lobo mau andando por aqui.
- Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranqüila, que vou à frente
retirando todo perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo
da floresta.
- Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o
caminho, sem querer.
E o lobo respondeu:
- Este será nosso segredo para sempre...
E saiu correndo na frente, rindo e pensando:
(Aquela idiota não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter a
netinha de sobremesa ... Uhmmm! Que delícia!)
Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta:
- Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!
- Pode entrar minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.
A menina pensou que a avó estivesse muito doente mesmo, para nem se
levantar e abrir a porta. E falando com aquela voz tão estranha...
Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse
à toquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria
que nem era a avó dela.
- Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que
fique boa logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre.
- Obrigada, minha netinha (disse o lobo, disfarçando a voz de trovão).
Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou:
- Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?
- É prá te olhar melhor, minha netinha.
- Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?
- É prá te cheirar melhor, minha netinha.
- Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes?
- É para te acariciar melhor, minha netinha.
(A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo
comer logo sua sobremesa. Aquela menina não parava de perguntar...)
- Mas, vovó, por que essa boca tão grande?
- Quer mesmo saber? É prá te comer!!!!
- Uai! Socorro! É o lobo!
A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela,
pertinho, quase conseguindo pegar.
Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e seus
gritos chamaram sua atenção.
Ouviu-se um tiro, e o lobo caiu no chão, a um palmo da menina.
Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou:
- Acho que o lobo devorou minha avozinha.
Caçador:
Não se desespere pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar
inteirinho, sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua
barriga, vamos ver...
Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima abaixo, e
de lá tirou a vovó inteirinha, vivinha.
- Viva! Vovó!
E todos comemoraram a liberdade conquistada, até mesmo a vovó, que já não
se lembrava mais de estar doente, caiu na farra.
"O lobo mau já morreu. Agora tudo tem festa: posso caçar borboletas,
posso brincar na floresta."
SUGESTÕES DE COMO SE TRABALHAR ESSE CONTO:
- Dramatização;
- Atividades variadas (orais,pintura,grafismo);
- História em áudio;
- Gravuras;
- Contação da história;
- Fantoches;
- Filme;
Dia do Gari
(16 de maio)
Nossa
cidade é limpinha? Com que frequência é feita a coleta do lixo na sua rua? Mas
quem é aquele moço que vai juntar nosso lixo?Quem é que mantém nossa cidade
limpinha? O Gari.Aquele profissional que vai lá no lixo e bota a mão na
massa!Nossa! Não dá para deixar de falar desse profissional muito importante.Na
sala de aula, na escola vamos incentivar os alunos a lembrar esta data sempre,
afinal de contas este profissional merece admiração e nossa homenagem!
Nesse dia
podemos trabalhar:
- Desenhos livres para colorir;
- Cartazes,
- Gravuras;
- Conversa informal sobre a função do gari;
- Fantasias;
POEMA DO GARI
Por
Dr. Fernando Enéas de Souza - Defensor Público, titular da Comarca de Coremas.
em 30/1/2009
Eu sou o mensageiro da limpeza
E o meu trabalho não me dá moleza
Sou eu que escavaco e varro a podridão
Com o suor de minhas próprias mãos
Em companhia dos meus garis-irmãos
Capino praças, ruas e jardins,
Numa jornada que não tem mais fim.
Com uma vassoura, uma carroça e uma pá,
Vou me movendo pra todo lugar,
Onde a carniça possa se encontrar
Onde a sujeira possa se alojar
Debaixo de sol e da chuva,
Sem mascara e sem luvas.
Estou quase sempre sujo
Meu corpo melado de fezes,
Fedendo mais que um gambá
Eu sou a água sanitária, eu sou o atleta,
Vigilante e sempre alerta
Que corre atrás do coletor.
Recolhendo de porta em porta
O lixo do pobre e do doutor.
De domingo a domingo como sina
Correndo por ruas e esquinas
Trabalhando sem interrupção
Pendurado como um carrapato
A porta de um caminhão.
Sem segurança e sem proteção
Pego com as minhas mãos nuas
Toda a sujeira das ruas
Exposta aos vermes em podridão.
E disso trago assim como um atestado
Em minha pele vermes bordados
Todos os grandes germes tatuados.
A escarrarem a minha condição.
No dia a dia de todo esse reboliço,
Vou cumprindo com esse meu compromisso
Engulindo com cachaça o desespero,
E fazendo da carniça o meu tempero.
E você cidadão quase não me vê
Quando passo nas ruas a recolher
O lixo mau cheiroso em sua porta
É que talvez eu nem me faça perceber
Mas isso também pouco importa.
E por mais que possa ser incrível
Eu pra você sou invisível
Não importa se sou homem
Ou se sou mulher
Para você eu talvez seja assim
Como um bicho qualquer,
Ou como um depósito de lixo,
Atirado em qualquer terreiro
Talvez seja por isso
Que me chamam de lixeiro.
_______________________________________
Eu sou o mensageiro da limpeza
E o meu trabalho não me dá moleza
Sou eu que escavaco e varro a podridão
Com o suor de minhas próprias mãos
Em companhia dos meus garis-irmãos
Capino praças, ruas e jardins,
Numa jornada que não tem mais fim.
Com uma vassoura, uma carroça e uma pá,
Vou me movendo pra todo lugar,
Onde a carniça possa se encontrar
Onde a sujeira possa se alojar
Debaixo de sol e da chuva,
Sem mascara e sem luvas.
Estou quase sempre sujo
Meu corpo melado de fezes,
Fedendo mais que um gambá
Eu sou a água sanitária, eu sou o atleta,
Vigilante e sempre alerta
Que corre atrás do coletor.
Recolhendo de porta em porta
O lixo do pobre e do doutor.
De domingo a domingo como sina
Correndo por ruas e esquinas
Trabalhando sem interrupção
Pendurado como um carrapato
A porta de um caminhão.
Sem segurança e sem proteção
Pego com as minhas mãos nuas
Toda a sujeira das ruas
Exposta aos vermes em podridão.
E disso trago assim como um atestado
Em minha pele vermes bordados
Todos os grandes germes tatuados.
A escarrarem a minha condição.
No dia a dia de todo esse reboliço,
Vou cumprindo com esse meu compromisso
Engulindo com cachaça o desespero,
E fazendo da carniça o meu tempero.
E você cidadão quase não me vê
Quando passo nas ruas a recolher
O lixo mau cheiroso em sua porta
É que talvez eu nem me faça perceber
Mas isso também pouco importa.
E por mais que possa ser incrível
Eu pra você sou invisível
Não importa se sou homem
Ou se sou mulher
Para você eu talvez seja assim
Como um bicho qualquer,
Ou como um depósito de lixo,
Atirado em qualquer terreiro
Talvez seja por isso
Que me chamam de lixeiro.
_______________________________________
Teatro Sítio do
Picapau Amarelo
Duração: 1 hora
Público Alvo: Educação Infantil
Personagens:
· Dona Benta (Adulto)· Tia Anastácia (Adulto)
Duração: 1 hora
Público Alvo: Educação Infantil
Personagens:
· Dona Benta (Adulto)· Tia Anastácia (Adulto)
· Reino das águas Claras (Peixes)
· Animais do Sítio
· Emília
· Visconde de Sabugosa
· Saci
· Cuca
· Pedrinho
· Narizinho
Cenário: Painel pintado com a casinha do sítio e árvores em volta, fazer um jardim de flores de balão na frente do palco.
Culinária: Após a apresentação servir comidas típicas para as famílias e crianças (pé de moleque, pão de queijo, cocada, milho cozinho, broa de fubá).
Objetivo:
· Animais do Sítio
· Emília
· Visconde de Sabugosa
· Saci
· Cuca
· Pedrinho
· Narizinho
Cenário: Painel pintado com a casinha do sítio e árvores em volta, fazer um jardim de flores de balão na frente do palco.
Culinária: Após a apresentação servir comidas típicas para as famílias e crianças (pé de moleque, pão de queijo, cocada, milho cozinho, broa de fubá).
Objetivo:
Roteiro para a
apresentação:
Abre as cortinas,
Dona Benta sentada na sua cadeira de balanço fazendo tricô e Tia Anastácia no
fogão á lenha de caixas de leite.
(Dona Benta) Ah como gosto de ficar aqui no sítio, lembrando das histórias, das travessuras das crianças, das maluquices da Emília. Anastácia, cadê você?
(Tia Anastácia) Oh Dona Benta estou aqui preparando um bolo de fubá bem gostoso para as crianças, a senhora me chamou?
(Dona Benta) Queria que trouxesse aquele baú que está lá no sótão, preciso achar um chalé que estava lá para me esquentar mais a noite, pois parece que hoje vai fazer muito frio.
(Tia Anastácia) Já vou buscar Dona Benta (Vai até a coxia e pega um baú, colocar um livro de histórias bem grande lá dentro, juntamente com adereços diversos e fantasias).(Dona Benta) Nossa quanta coisa antiga por aqui, tem meu chapéu de passear na praia, minha bolsa de ir às festas, olha esse livro aqui quanto tempo não vejo, nele tem a história do sítio.
(Dança Dona Benta com o Livro de histórias grande com a Música Sítio do Pica-pau Amarelo da Editora Paulinas)
Coreografia de Abertura do Sítio
(Dona Benta) Ah como gosto de ficar aqui no sítio, lembrando das histórias, das travessuras das crianças, das maluquices da Emília. Anastácia, cadê você?
(Tia Anastácia) Oh Dona Benta estou aqui preparando um bolo de fubá bem gostoso para as crianças, a senhora me chamou?
(Dona Benta) Queria que trouxesse aquele baú que está lá no sótão, preciso achar um chalé que estava lá para me esquentar mais a noite, pois parece que hoje vai fazer muito frio.
(Tia Anastácia) Já vou buscar Dona Benta (Vai até a coxia e pega um baú, colocar um livro de histórias bem grande lá dentro, juntamente com adereços diversos e fantasias).(Dona Benta) Nossa quanta coisa antiga por aqui, tem meu chapéu de passear na praia, minha bolsa de ir às festas, olha esse livro aqui quanto tempo não vejo, nele tem a história do sítio.
(Dança Dona Benta com o Livro de histórias grande com a Música Sítio do Pica-pau Amarelo da Editora Paulinas)
Coreografia de Abertura do Sítio
Adereços: Livro de
Histórias bem grande de espuma ou EVA com o texto lá dentro para a narradora
ler o teatro e uma colher de pau. O fogão e a cadeira de balanço já estão lá no
cenário juntamente com o painel de decoração e balões.
Em todo livro de histórias tem reino castelo e fadas, dragão malvados, tem
princesas encantadas, mas eu conheço um lugar tão cheio de encantamento onde
nem um conto é mais belo.
Um lugar que tem Emília tem rabicó e tem Pedrinho, tem a vovó Dona Benta e a garota Narizinho, têm doces da Tia Anastácia, e o visconde de sabugosa.
Um lugar que tem magia muito melhor que um castelo vive a turma do Sítio do Pica-pau Amarelo.
(Rodar com o Livro de histórias e mostrar para o público)
(Dona Benta) Hoje vou contar uma história diferente, que toda criança sempre sonhou, com mundos distantes, viagens para o fundo do mar, tem boneca falante, alegria e muita magia. Era uma vez .....
Um Reino muito especial de águas limpinhas, peixes coloridos, é verdade mamãe, papais e crianças, um mundo onde tudo é possível, fica bem lá no fundo do mar. Neste reino encantado á viver é sempre uma festa, os peixinhos adoram brincar entre si, e esconder das sereias nas pedras de areia. Com vocês o reino das águas claras
(Dança o Berçário de peixinho com a Música Reino das águas Claras do cd do Sítio do Pica-pau Amarelo)
Um lugar que tem Emília tem rabicó e tem Pedrinho, tem a vovó Dona Benta e a garota Narizinho, têm doces da Tia Anastácia, e o visconde de sabugosa.
Um lugar que tem magia muito melhor que um castelo vive a turma do Sítio do Pica-pau Amarelo.
(Rodar com o Livro de histórias e mostrar para o público)
(Dona Benta) Hoje vou contar uma história diferente, que toda criança sempre sonhou, com mundos distantes, viagens para o fundo do mar, tem boneca falante, alegria e muita magia. Era uma vez .....
Um Reino muito especial de águas limpinhas, peixes coloridos, é verdade mamãe, papais e crianças, um mundo onde tudo é possível, fica bem lá no fundo do mar. Neste reino encantado á viver é sempre uma festa, os peixinhos adoram brincar entre si, e esconder das sereias nas pedras de areia. Com vocês o reino das águas claras
(Dança o Berçário de peixinho com a Música Reino das águas Claras do cd do Sítio do Pica-pau Amarelo)
Coreografia do
Reino das Águas ClarasAdereços: Pano
Azul para colocar os bebês assentados e pano azul para balançar dando a ideia
de água e Bolinhas de sabão
Vim de lá Trouxe a mais bela pérola do mar Para te coroar Vim de láPela
floresta de algas pude andar Nem sei como eu vou contar Lá no reino das águas
claras Mágico mundo de joias raras Meu passeio mais bonito Tantos cardumes, que
maravilha Dançando juntos como quadrilha Onde as cores não tem fim Todos os
seres em harmonia Tudo transborda alegria Hoje é dia de festa Dentro do palácio
encantado Um príncipe escamado vai se coroar.
(Durante a Música soltar bolinhas de sabão para os bebês e balançar o pano azul)
(Dona Benta) Aqui no Sítio todos cuidamos dos animais, preservamos a natureza e gostamos de viver com os animais com muito carinho e amor Tirar o leite da vaquinha de manhã, pegar ovos no galinheiro, tosquiar a lã das ovelhinhas, mas tudo com muito cuidado para que sempre respeitando a natureza. Com vocês os bichinhos do nosso sítio
(Dança os bichinhos do Sítio do Mini Maternal com a Música filho do filhote do Rubinho do Vale)
COREOGRAFIA ANIMAIS DO SÍTIO
(Durante a Música soltar bolinhas de sabão para os bebês e balançar o pano azul)
(Dona Benta) Aqui no Sítio todos cuidamos dos animais, preservamos a natureza e gostamos de viver com os animais com muito carinho e amor Tirar o leite da vaquinha de manhã, pegar ovos no galinheiro, tosquiar a lã das ovelhinhas, mas tudo com muito cuidado para que sempre respeitando a natureza. Com vocês os bichinhos do nosso sítio
(Dança os bichinhos do Sítio do Mini Maternal com a Música filho do filhote do Rubinho do Vale)
COREOGRAFIA ANIMAIS DO SÍTIO
Moro numa linda
bola azul (Levantar o braço na altura da barriga como se fosse uma bola)
Que flutua pelo espaço (Balançar o braço no alto da cabeça de um lado para o outro)
Tem Floresta e bicho para chuchu (abrir e fechar as mãos mostrando quantidade)
Cachoeira, Rio e Riacho (Fazer o movimento com os braços de água até chegar perto do chão)
Acho que é um barato andar no mato vendo o verde, ouvindo o rock holl do sapo ensaiando. (Andar no lugar batendo os pés no chão e fazer o movimento de tocando guitarra)
De manhã cedinho os passarinhos dão bom para o sol cantando (Bater os braços como se fosse a asa do passarinho e abrir e fechar as mãos na altura da boca como se fosse o bico)
Terra, leste, oeste, norte, sul, Natureza caprichosa. (rodar com o corpo e os braços e mãos como se fosse uma manivela)
Tem macaco de bumbum azul (Mostrar o bumbum com a mão)
Tem o boto cor de rosa (Movimento com os braços em forma de peixe para cima e para baixo)
Árvores, baleias, elefantes, curumins e o mundo inteiro está com a gente vibrando.
(Balançar a mãos em cima do braço como se fosse o galho da árvore, por a mão na altura no nariz fazendo o movimento da tromba do elefante, por as mãos cruzadas no rosto como se fosse índio, levantar os braços e mostrar o mundo)
A nossa torcida é pela vida e a gente vai conseguir cantando (Pular e balançar os braços no alto como se fosse torcida de futebol)
Cuida do jardim pra mim (Por as mãos na altura do coração e balançar o corpo)
Deixa a terra florescer (Elevar as mãos e braços para cima mostrando o crescer)
Pensa no filhote do filhote que ainda vai nascer (Ninar o bichinho de pelúcia que estava no chão)
(Dona Benta) Ah como é bom lembrar de todas as belezas que temos por aqui, mas não podia esquecer de uma boneca que é muito espevitada, arruma cada confusão.
Que flutua pelo espaço (Balançar o braço no alto da cabeça de um lado para o outro)
Tem Floresta e bicho para chuchu (abrir e fechar as mãos mostrando quantidade)
Cachoeira, Rio e Riacho (Fazer o movimento com os braços de água até chegar perto do chão)
Acho que é um barato andar no mato vendo o verde, ouvindo o rock holl do sapo ensaiando. (Andar no lugar batendo os pés no chão e fazer o movimento de tocando guitarra)
De manhã cedinho os passarinhos dão bom para o sol cantando (Bater os braços como se fosse a asa do passarinho e abrir e fechar as mãos na altura da boca como se fosse o bico)
Terra, leste, oeste, norte, sul, Natureza caprichosa. (rodar com o corpo e os braços e mãos como se fosse uma manivela)
Tem macaco de bumbum azul (Mostrar o bumbum com a mão)
Tem o boto cor de rosa (Movimento com os braços em forma de peixe para cima e para baixo)
Árvores, baleias, elefantes, curumins e o mundo inteiro está com a gente vibrando.
(Balançar a mãos em cima do braço como se fosse o galho da árvore, por a mão na altura no nariz fazendo o movimento da tromba do elefante, por as mãos cruzadas no rosto como se fosse índio, levantar os braços e mostrar o mundo)
A nossa torcida é pela vida e a gente vai conseguir cantando (Pular e balançar os braços no alto como se fosse torcida de futebol)
Cuida do jardim pra mim (Por as mãos na altura do coração e balançar o corpo)
Deixa a terra florescer (Elevar as mãos e braços para cima mostrando o crescer)
Pensa no filhote do filhote que ainda vai nascer (Ninar o bichinho de pelúcia que estava no chão)
(Dona Benta) Ah como é bom lembrar de todas as belezas que temos por aqui, mas não podia esquecer de uma boneca que é muito espevitada, arruma cada confusão.
A FESTA
NO CÉU.
Correu na floresta a notícia de que à
noite haveria uma festa no céu, mas que somente as aves seriam convidadas.
Todo o povo de pena ficou feliz com aquele obséquio e, lisonjeados começaram a
caçoar dos peixes e dos terrestres. Pousando perto da lagoa um urubu pôs-se a
tagarelar com o sapo, seu velho conhecido. Papo vai, papo vem, o urubu se
ufanava de ser convidado de honra para a festa no céu, e rabulava a não
mais poder. O sapo, coitado, ficava ali à beira do lago, tendo que
ouvir e aguentar a prosápia do fanfarrão. O urubu se jactava tanto que
chegava a babar, tocava viola e cantava sua alegria, e ria. Nisso
aproximou-se, devagar, uma tartaruga, emergindo do fundo da lagoa para ouvir o
colóquio, e indagou:
- Mas, compadre urubu, será que eu e o sapo, meu
amigo, não poderíamos ir ? Por que motivo seríamos alijados de tal festa ?
Sempre fomos bons animais...- Sei não, comadre tartaruga, o fato é que vivemos
nas alturas, olhamos o mundo de cima para baixo, somos superiores; quem sabe um
dia chegue a vez de vocês... disse o urubu em tom de zombaria. Um esquilo
que estava ali próximo, encarapitado em uma árvore, a tudo ouvia e ficou
indignado com tamanha discriminação animal, e aproximou-se para participar da
conversa, dizendo:
- Ouçam-me, isso soa a discriminação animal.
Não é justo que fiquemos de fora dessa festa.O urubu, "tô nem aí",
feliz da vida foi dar um vôo e buscar uma carniça para levar à festa, deixando
a viola encostada a uma árvore ali perto. O esquilo, o sapo e a tartaruga,
confabulando, tiveram uma ideia: entraram dentro da viola e ficaram quietinhos,
sem dar um pio, pois iriam de carona.Chegada a noite o urubu retornou e, não
avistando mais os três amigos, pegou a viola, colocou-a às costas e rumou
ao céu. Lá chegando, arfando de cansaço e com a língua de fora, esta
parecendo uma gravata, disse ao seu colega gavião:- Caramba, que dureza, pensei
que não chegaria tal o peso dessa carniça e da viola. Acho que de tão cansado
nem poderei mostrar meus dotes de violeiro. Vou apenas cantar, pois tenho
uma voz de tenor. E soltando a voz começou a crocitar. Fazendo-lhe coro,
a araponga bigorneava, o papagaio palreava, a arara taramelava, a gralha
grasnava, o cisne arensava e a pomba
arrulhava. O sabiá gorjeou, o anu piou e o beija-flor trissou.
Começado o baile, ao ouvirem música e algazarra, os três amigos saltaram de
dentro da viola e foram participar da festa. O sapo coaxava e o esquilo
guinchava de alegria. As outras aves, ouvindo aquele som diferente, ficaram
admiradas pelo modo como aqueles três intrusos conseguiram chegar até ali. O
três, porém, sempre que indagados, tergiversavam e mudavam o rumo da conversa.
Inquiridos, só riam. Lá embaixo, na terra, ouvindo a algazarra no céu e
não podendo participar da festa, o burro começou a azurrar, o leão a
rugir, a raposa a uivar, o porco a grunhir, o pato a grassitar, a anta a
assobiar, o veado a bramir e a cobra a silvar. O grilo, por sua vez,
trilava e a cigarra estridulava. O tatu e a girafa como não têm
voz, ficavam só ouvindo. E o baile durou a noite toda. Os três
amigos se divertiram muito. Acabado o baile, ao raiar do sol rumaram para
a viola do urubu e ali se aninharam felizes da vida. Após a debandada
o urubu pegou a sua viola, meteu-a às costas, e retornou à terra. Nem
bem voara um bom trecho ouviu um barulho estranho dentro da
viola. Olhou lá dentro e viu o sapo roncando; olhando melhor,
avistou o esquilo e a tartaruga. - Ah seus espertalhões, então foi
desse modo que conseguiram ir ao baile, né? - disse o urubu. Assim
dizendo, chacoalhou a viola e os três amigos despencaram céu abaixo, rumo à
terra. O esquilo, esperto, estendeu ambas as quatro patas e planou até
aterrissar em uma árvore, o sapo deu sorte e veio a cair em uma lagoa, não
sofrendo dano algum. Mas a tartaruga, coitada, essa não teve melhor
sorte, e caiu estatelada em uma rocha. Ficou com o casco em pedaços.
Condoídos com a
sua situação vieram em seu socorro todos os animais da floresta, juntaram todos
os pedaços de seu casco que se espatifara e foram juntos, montando o
quebra-cabeças em que se transformara seu casco. O porco-espinho
contribuiu com um espinho, à guisa de agulha; a aranha forneceu seu fio forte,
para juntos costurarem a costa da comadre tartaruga. E foi assim que, com a
união dos amigos, a tartaruga voltou a viver e até hoje em qualquer lugar
do mundo tem o casco todo remendado.
Conto tradicional do folclore brasileiro-
autor: Luís da Câmara CascudoAdaptado para este site por E. Pimentel para
melhor didática da língua pátria.
Branca de Neve
Há muito tempo, num reino distante, viviam um
rei, uma rainha e sua filhinha, a princesa Branca de Neve. Sua pele era branca
como a neve, os lábios vermelhos como o sangue e os cabelos pretos como o
ébano.Um dia, a rainha ficou muito doente e morreu. O rei, sentindo-se muito
sozinho, casou-se novamente. O que ninguém sabia é que a nova rainha era uma
feiticeira cruel, invejosa e muito vaidosa. Ela possuía um espelho mágico, para
o qual perguntava todos os dias:
— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém
mais bela do que eu?
— És a mais bela de todas as mulheres, minha
rainha!
— Respondia ele.
Branca de Neve crescia e ficava cada vez mais
bonita, encantadora e meiga. Todos gostavam muito dela, exceto a rainha, pois
tinha medo que Branca de Neve se tornasse mais bonita que ela.Depois que o rei
morreu, a rainha obrigava a princesa a vestir-se com trapos e a trabalhar na
limpeza e na arrumação de todo o castelo. Branca de Neve passava os dias
lavando, passando e esfregando, mas não reclamava. Era meiga, educada e amada
por todos.Um dia, como de costume, a rainha perguntou ao espelho:
— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém
mais bela do que eu?
— Sim, minha rainha! Branca de Neve é agora a
mais bela!A rainha ficou furiosa, pois queria ser a mais bela para sempre.
Imediatamente mandou chamar seu melhor caçador e ordenou que ele matasse a
princesa e trouxesse seu coração numa caixa.
No dia seguinte, ele convidou a menina para um
passeio na floresta, mas não a matou.
— Princesa, — disse ele — a rainha ordenou que
eu a mate, mas não posso fazer isso. Eu a vi crescer e sempre fui leal a seu
pai.
— A rainha?! Mas, por quê? — perguntou a
princesa.
— Infelizmente não sei, mas não vou obedecer a
rainha dessa vez. Fuja, princesa, e por favor não volte ao castelo, porque ela
é capaz de matá-la!
Branca de Neve correu pela floresta muito
assustada, chorando, sem ter para onde ir.O caçador matou uma gazela, colocou
seu coração numa caixa e levou para a rainha, que ficou bastante satisfeita,
pensando que a enteada estava morta.
Anoiteceu. Branca de Neve vagou pela floresta
até encontrar uma cabana. Era pequena e muito graciosa. Parecia habitada por
crianças, pois tudo ali era pequeno.A casa estava muito desarrumada e suja, mas
Branca de Neve lavou a louça, as roupas e varreu a casa. No andar de cima da
casinha encontrou sete caminhas, uma ao lado da outra. A moça estava tão
cansada que juntou as caminhas, deitou-se e dormiu.
Os donos da cabana eram sete anõezinhos que,
ao voltarem para casa, se assustaram ao ver tudo arrumado e limpo. Os sete
homenzinhos subiram a escada e ficaram muito espantados ao encontrar uma linda
jovem dormindo em suas camas.
Branca de Neve acordou e contou sua história
para os anões, que logo se afeiçoaram a ela e a convidaram para morar com
eles.O tempo passou… Um dia, a rainha resolveu consultar novamente seu espelho
e descobriu que a princesa continuava viva.
Ficou furiosa. Fez uma poção venenosa, que
colocou dentro de uma maçã, e transformou-se numa velhinha maltrapilha.
— Uma mordida nesta maçã fará Branca de Neve
dormir para sempre — disse a bruxa.No dia seguinte, os anões saíram para
trabalhar e Branca de Neve ficou sozinha.
Pouco depois, a velha maltrapilha chegou perto
da janela da cozinha. A princesa ofereceu-lhe um copo d’água e conversou com
ela.
— Muito obrigada! — falou a velhinha — coma
uma maçã… eu faço questão!
No
mesmo instante em que mordeu a maçã, a princesa caiu desmaiada no chão. Os
anões, alertados pelos animais da floresta, chegaram na cabana enquanto a
rainha fugia.
Na
fuga, ela acabou caindo num abismo e morreu.Os anõezinhos encontraram Branca de
Neve caída, como se estivesse dormindo. Então colocaram-na num lindo caixão de
cristal, em uma clareira e ficaram vigiando noite e dia, esperando que um dia
ela acordasse.Um certo dia, chegou até a clareira um príncipe do reino vizinho
e logo que viu Branca de Neve se apaixonou por ela. Ele pediu aos anões que o
deixassem levar o corpo da princesa para seu castelo, e prometeu que velaria
por ela .Os anões concordaram e, quando foram erguer o
caixão, este caiu, fazendo com que o pedaço de maçã que estava alojado na
garganta de Branca de Neve saísse por sua boca, desfazendo o feitiço e
acordando a princesa.Quando a moça viu o príncipe, se apaixonou por ele. Branca
de Neve despediu-se dos sete anões e partiu junto com o príncipe para um
castelo distante onde se casaram e foram felizes para sempre.
A Princesa e a Ervilha
Adaptado do conto de Hans Christian Andersen
Era uma vez um príncipe que queria se casar com uma princesa, mas uma princesa de verdade, de sangue real meeeeesmo. Viajou pelo mundo inteiro, à procura da princesa dos seus sonhos, mas todas as que encontrava tinham algum defeito. Não é que faltassem princesas, não: havia de sobra, mas a dificuldade era saber se realmente eram de sangue real. E o príncipe retornou ao seu castelo, muito triste e desiludido, pois queria muito casar com uma princesa de verdade.
Uma noite desabou uma tempestade medonha. Chovia desabaladamente, com trovoadas, raios, relâmpagos. Um espetáculo tremendo!De repente bateram à porta do castelo, e o rei em pessoa foi atender, pois os criados estavam ocupados enxugando as salas cujas janelas foram abertas pela tempestade.
Era uma moça, que dizia ser
uma princesa. Mas estava encharcada de tal maneira, os cabelos escorrendo, as
roupas grudadas ao corpo, os sapatos quase desmanchando... que era difícil
acreditar que fosse realmente uma princesa real.A moça tanto afirmou que era
uma princesa que a rainha pensou numa forma de provar se o que ela dizia era
verdade.
Ordenou que sua criada de confiança empilhasse vinte colchões no quarto de hóspedes e colocou sob eles uma ervilha. Aquela seria a cama da “princesa”.A moça estranhou a altura da cama, mas conseguiu, com a ajuda e uma escada, se deitar.No dia seguinte, a rainha perguntou como ela havia dormido.
— Oh! Não consegui dormir — respondeu a moça,
— havia algo duro na minha cama, e me deixou até manchas roxas no corpo!O rei, a rainha e o príncipe se olharam com surpresa. A moça era realmente uma princesa! Só mesmo uma princesa verdadeira teria
pele tão sensível para sentir um grão de ervilha sob vinte colchões!!!
O príncipe casou com a princesa, feliz da vida, e a ervilha foi enviada para um museu, e ainda deve estar por lá...
Acredite se quiser, mas esta história realmente aconteceu!
Cinderela ( Adaptado do conto dos Irmãos Grimm )
Era uma vez um homem cuja primeira
esposa tinha morrido, e que tinha casado novamente com uma mulher muito
arrogante. Ela tinha duas filhas que se pareciam em tudo com ela. O homem tinha
uma filha de seu primeiro casamento. Era uma moça meiga e bondosa, muito
parecida com a mãe. A nova esposa mandava a jovem fazer os serviços mais sujos
da casa e dormir no sótão, enquanto as “irmãs” dormiam em quartos com chão
encerado.Quando o serviço da casa estava terminado, a pobre moça sentava-se
junto à lareira, e sua roupa ficava suja de cinzas. Por esse motivo, as
malvadas irmãs zombavam dela. Embora Cinderela tivesse que vestir roupas
velhas, era ainda cem vezes mais bonita que as irmãs, com seus vestidos
esplêndidos.
O rei mandou organizar um baile para
que seu filho escolhesse uma jovem para se casar, e mandou convites para todas
as pessoas importantes do reino. As duas irmãs ficaram contentes e só pensavam
na festa. Cinderela ajudava. Ela até lhes deu os melhores conselhos que podia e
se ofereceu para arrumá-las para o evento.As irmãs zombavam de Cinderela, e
diziam que ela nunca poderia ir ao baile. Finalmente o grande dia chegou.
A
pobre Cinderela viu a madrasta e as irmãs saírem numa carruagem em direção ao
palácio, em seguida sentou-se perto da lareira e começou a chorar. Apareceu
diante dela uma fada, que disse ser sua fada madrinha, e ao ver Cinderela
chorando, perguntou: “Você gostaria de ir ao baile, não é?” “Sim”, suspirou
Cinderela. “Bem, eu posso fazer com que você vá ao baile”, disse a fada
madrinha.Ela deu umas instruções esquisitas à moça:
“Vá ao jardim e traga-me uma abóbora.”
Cinderela trouxe e a fada madrinha esvaziou a abóbora até ficar só a casca.
Tocou-a com a varinha mágica e a abóbora se transformou numa linda carruagem
dourada! Em seguida a fada madrinha transformou seis camundongos em cavalos
lindos, tocando-os com sua varinha mágica. Escolheu também uma rato que tivesse
o bigode mais fino para ser o cocheiro mais bonito do mundo.
Então ela disse a Cinderela, “Olhe
atrás do regador, você encontrará seis lagartos ali, traga-os aqui”. Cinderela
nem bem acabou de trazê-los e a fada madrinha transformou-os em lacaios. Eles
subiram atrás da carruagem, com seus uniformes de gala, e ficaram ali como se
nunca tivessem feito outra coisa na vida.Quanto a Cinderela, bastou um toque da
varinha mágica para transformar os farrapos que usava num vestido de ouro e
prata,bordado com pedras preciosas. Finalmente, a fada madrinha lhe deu um par
de sapatinhos de cristal.
Toda
arrumada, Cinderela entrou na carruagem. A fada madrinha avisou que deveria
estar de volta à meia-noite, pois o encanto terminaria ao bater do último toque
da meia-noite.O filho do rei pensou que Cinderela fosse uma princesa
desconhecida e apressou-se a ir dar-lhe as boas vindas.
Ajudou-a
a descer da carruagem e levou-a ao salão de baile. Todos pararam e ficaram
admirando aquela moça que acabara de chegar. O príncipe estava encantado, e
dançou todas as músicas com Cinderela. Ela estava tão absorvida com ele,
que se esqueceu completamente do aviso da fada madrinha. Então, o relógio do
palácio começou a bater doze horas. A moça se lembrou do aviso da fada e, num
salto, pôs-se de pé e correu para o jardim. O príncipe foi atrás mas não
conseguiu alcançá-la. No entanto, na pressa ela deixou cair um dos seus
elegantes sapatinhos de cristal.
Cinderela chegou
em casa exausta, sem carruagem ou os lacaios e vestindo sua roupa velha e
rasgada. Nada tinha restado do seu esplendor, a não ser o outro sapatinho de
Cristal. Mais tarde, quando as irmãs chegaram em casa, Cinderela perguntou-lhes
se tinham se divertido. As irmãs, que não tinham percebido que a princesa
desconhecida era Cinderela, contaram tudo sobre a festa, e como o príncipe
pegara o sapatinho que tinha caído e passou o resto da noite olhando fixamente
para ele, definitivamente apaixonado pela linda desconhecida. As irmãs tinham
contado a verdade, pois alguns dias depois o filho do rei anunciou publicamente
que se casaria com a moça em cujo pé o sapatinho servisse perfeitamente.
Embora todas as princesas, duquesas e todo
resto das damas da corte tivessem experimentado o sapatinho, ele não serviu em
nenhuma delas. Um mensageiro chegou à casa de Cinderela trazendo o sapatinho.
Ele deveria calçá-lo em todas as moças da casa. As duas tentaram de todas as
formas calçá-lo, em vão.
Então, Cinderela sorriu e disse, “Eu gostaria
de experimentar o sapatinho para ver se me serve!”As irmãs riram e caçoaram
dela, mas o mensageiro tinha recebido ordens para deixar todas as moças do
reino experimentarem o sapatinho. Então, fez Cinderela sentar-se e, para
surpresa de todos, o sapatinho serviu-lhe perfeitamente! As duas irmãs ficaram
espantadas, mas ainda mais espantadas quando Cinderela tirou o outro sapatinho
de cristal do bolso e calçou no outro pé.
Nesse momento,
surgiu a fada madrinha, que tocou a roupa de Cinderela com a varinha mágica.
Imediatamente os farrapos se transformaram num vestido ainda mais bonito do que
aquele que havia usado antes. A madrasta e suas filhas reconheceram a
linda “princesa” do baile, e caíram de joelhos implorando seu perdão, por todo
sofrimento que lhe tinham causado. Cinderela abraçou-as e disse-lhes que
perdoava de todo o coração. Em seguida, no seu vestido esplêndido, ela foi
levada à presença do príncipe, que aguardava ansioso sua amada. Alguns dias
mais tarde, casaram-se e viveram felizes para sempre.
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