SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CULTURA E DESPORTO
PRAÇA 29 DE DEZEMBRO Nº 57
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
O Programa de Alfabetização Circuito Campeão, do Instituto Ayrton Senna., não tem uma metodologia rígida a ser seguida e sim um Fluxo de conteúdos e uma Matriz de Habilidades e Competências que devem ser trabalhadas, mas a metodologia e as atividades são criadas pelo professor, ou seja, a criatividade é toda nossa.
Na verdade o Programa é um gerenciamento do processo de aprendizagem, no qual a turma é constantemente avaliada por sistemáticas e também por avaliações (provas) que o próprio Circuito envia.
Um dos objetivos exigidos pelo programa é a leiturização constante em sala de aula.
As atividades de leitura devem garantir que a sala de aula seja sempre um lugar agradável, vivo e dinâmico, onde a criança se sinta bem.
Para isso, devemos ter um bom acervo de livros de literatura em sala de aula. As crianças precisam ter nos livros fonte de alegria, de descoberta, de sonho,de imaginação e de estímulo à criatividade.
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA
Antes de evidenciarmos a importância da leitura,, precisamos entender o que é ler e porque a leitura é uma atividade complexa que envolve vários aspectos, pois exige que o leitor mobilize diferentes tipos de conhecimentos para realizá-la.De acordo com Isabel Solé, ler é um processo de interação entre o leitor e o texto. (Solé, 1987a).Esta afirmação implica em várias conseqüências. Primeiro envolve a presença de um leitor ativo que processa e examina o texto, depois vem a existência de um objetivo para guiar a leitura, quer dizer uma finalidade.
O universo de objetivos e finalidades que levam um leitor a um texto é amplo e variado; devanear, preencher um momento de lazer, buscar informações concretas, informar-se sobre um determinado fato, confirmar ou refutar sobre um conhecimento prévio, aplicar os conhecimentos obtidos com a leitura na realização de um trabalho. Leitura é também construção de sentidos, Os PCNs em um trecho dizem que: "A Leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção de significados do texto, a partir dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o leitor, de tudo o que se sabe sobre a língua: características do gênero, do portador, do sistema de escrita: decodificando-a letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica necessariamente, compreensão na qual os sentidos começam a ser construídos antes da leitura propriamente dita.
Qualquer leitor experiente que consegue analisar sua própria leitura constatará que a decodificação é apenas um dos procedimentos que utiliza quando lê: a leitura fluente envolve uma série de outras estratégias como seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível rapidez e proficiência. "(PCNs, 1998).
Nessa perspectiva permite-nos dizer que o leitor competente é aquele que é capaz de selecionar e utilizar dos mais variados textos que circulam socialmente e que consegue entender o que ler.
A Leitura constitui um importante escudo contra o processo de alienação, mas isso só é possível a partir do momento em que o sujeito compreende o que ler, ou seja, é capaz de ler além do texto.
A Leitura tem uma função critica e social muito importante, pois dá ao homem direito à opção, a um posicionamento próprio da realidade.Podemos considerar que há finalidade de leitura que fazem parte das perspectivas gerais do individuo.
• Ampliar a visão do mundo
• Inserir o individuo na cultura letras
• Possibilitar a vivência de emoções
• Permitir a compreensão do processo comunicativo da linguagem
• Favorecer o processo de humanização e interagir nas relações sociais de seu tempo.
Dessa forma, uma educação que se queira libertadora, humanizante e transformadora passa necessariamente, pelo caminho da Leitura. E na organização de uma sociedade mais justa e mais democrática que vise a ampliar as oportunidades de acesso ao saber, não se pode desconhecer a importante contribuição política da leitura.
SOLÉ, Isabel. O Desafio da Leitura. in - Estratégias de Leitura. Tradução Claúdia Schiling. 6ª Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. p. 21-37.
Cortês,2012
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